Estudar e Trabalhar no Exterior

Destinos para Estudar (Inglês) e Trabalhar

Se você quer fazer um intercâmbio para aprender Inglês de verdade, precisa considerar ficar um tempo mais longo no exterior.
Embora os cursos de curta duração ajudem a dar aquela “destravada” na língua, para desenvolver bem o idioma é preciso ficar, pelo menos, de 04 à 06 meses no exterior (dependendo do seu nível de conhecimento na língua).

Daí você vai dizer: “Mas estudar 06 meses fora é muito caro!!”… e de fato, pode ser! No entanto, embora você precise fazer um planejamento financeiro aqui no Brasil, há destinos que dão uma “forcinha”, permitindo que você trabalhe legalmente enquanto estuda!! Desta forma, você pode amenizar os custos na cidade em que estiver vivendo, trabalhando nos horários em que não estiver na escola!

E quais são os destinos que permitem que o estudante trabalhe legalmente enquanto faz um curso de Inglês?
São a Austrália, a Nova Zelândia, a Irlanda e mais recentemente Malta. Todos esses países são incríveis e oferecem ensino de qualidade e muita oportunidade de trabalho.

  • Na Austrália e na Nova Zelândia, basta comprar um curso com duração superior a 14 semanas (3 meses e meio) que você obterá permissão para trabalhar até 40 horas quinzenais enquanto estuda, e sem limite de horas durante as férias. Essa permissão é concedida assim que o visto é aprovado aqui no Brasil.
  • Na Irlanda, comprando um curso regular de no mínimo 25 semanas (06 meses), com carga horária mínima de 15 horas semanais, você recebe (lá) permissão para trabalhar até 20 horas enquanto estuda e até 40 horas no período de férias (em períodos específicos).
  • Em Malta, comprando um curso com duração superior a 12 semanas, o estudante recebe o direito de trabalhar legalmente por 20 horas semanais, após a 12ª semana de estudos concluídos, até o final da validade do visto. (saiba mais clicando aqui)

Veja, abaixo, algumas perguntas que frequentemente recebemos sobre Estudo e Trabalho no exterior:

“Eu já vou viajar com emprego garantido?”
Não. O Governo de cada país concede uma permissão para trabalhar, mas as colocações são “self-placement”, ou seja, o próprio estudante busca por um emprego.

“Vou demorar para conseguir um emprego?”
Depende. Há destinos onde o mercado de trabalho é mais aquecido. Isso acontece com a Austrália e com a Nova Zelândia, desta forma, conseguir uma colocação pode ser mais um pouco mais rápido.
Por conta das facilidades do visto, a Irlanda recebe muitos estudantes do mundo todo, o que faz com que a concorrência seja mais pesada e o processo para conseguir uma colocação um pouco mais demorado. Já em Malta, só é possível trabalhar após ter concluído 03 meses de estudos. Por isso é importante se programar financeiramente levando dinheiro suficiente para se sustentar até que se consiga o emprego. (Mas basta ter paciência que o job aparece)

“Consigo trabalhar na minha área?”
Depende. Antes de qualquer coisa é preciso lembrar que para trabalhar no exterior você terá um limite de horas permitido pelo Visto de Estudante, que normalmente é de 20 horas semanais. Isso é equivalente a 04 horas por dia (meio período) e em geral, as empresas precisam de funcionários que possam trabalhar full-time (pelo menos 40 horas por semana).

Outro ponto é o nível de Inglês. Para atuar em sua área no exterior, é imprescindível que você consiga se comunicar bem em Inglês (imagina só trabalhar como assistente de dentista e errar na dose da anestesia porque não entendeu o que o dentista solicitou… rs).
Além disso, algumas profissões exigem que você faça uma adaptação seguindo as normas e diretrizes do país onde você pretende atuar.

Uma opção interessante para atuar em sua área é, assim que você tiver desenvolvido melhor o nível de conhecimento de Inglês, realizar um estágio não-remunerado. Embora você não venha a receber um salário, terá a oportunidade de ganhar uma experiência profissional valiosíssima para seu currículo.

“Consigo me sustentar com o que vou ganhar?”
Também depende! (rs)
Normalmente, os estudantes ganham um salário mínimo, em geral, suficientes para cobrir os custos do dia a dia (como pagar aluguel e contas, custos com transporte e telefonia, fazer mercado, algum lazer, etc.). Mas se você decidir “ir para a balada” todos os dias, participar de todos os churrascos da escola ou optar por comer restaurante ao invés de preparar sua própria comidinha em casa, seus custos serão muito mais altos e o salário não será o bastante para se sustentar.

“Que tipo de emprego vou conseguir?”
Como dissemos mais acima, com o visto de Estudante a carga horária de trabalho é reduzida, podendo trabalhar até 20 horas por semana. Por isso, a maior parte dos empregos é part-time, casual ou cash hand.
A dica mais valiosa na hora de buscar uma vaga é: “vá livre de preconceitos”. Infelizmente, alguns empregos aqui no Brasil não são valorizados ou reconhecidos, mas em países mais “evoluídos” as colocações de trabalho são apenas trabalho. Não há distinção entre cargo. Todo trabalho (e todo trabalhador) é respeitado.

Os empregos que os estudantes frequentemente arrumam são na área de serviços: em bares e restaurantes como Garçom, Atendente, Glasser (“pega-copo”), Kitchen Hand, Bartender, Barista, ou fazendo serviços de Cleaner, Panfletagem, Distribuidor de jornal, Entregador de pizza, Empacotador em supermercado, Assistente em salão de beleza (limpeza e organização), Estoquista em lojas de shopping (dobrando, passando e etiquetando)… enfim… tem emprego de tudo! Há ainda empregos que (para alguns) podem se misturar com lazer como “Dog Walker” para os amantes de cachorros, ou “Baby Sitter” para quem leva jeito com crianças! 🙂

“Alguém me ajuda a procurar emprego?”
Sim! As escolas de Inglês oferecem uma série de serviços exclusivos para que seus alunos consigam um emprego. Os mais comuns são os “job clubs” onde um coordenador da escola orienta e auxilia os alunos a prepararem seus currículos seguindo o padrão do país, fazem simulações de entrevistas, organizam workshops com grandes empresas e universidades locais, divulgam vagas em suas redes sociais e murais, entre outras atividades que incentivam o estudante a encontrar o primeiro emprego.

Embora as escolas ofereçam esse suporte, é importante lembrar que se você decidiu morar fora, um dos pontos mais importantes é que você também se desenvolva como pessoa, e aprender a “se virar” é fundamental! Se a cada dificuldade você correr atrás de ajuda, nunca terá a oportunidade de fazer as coisas do seu jeito. Que tal tentar conquistar tudo sozinho e, se por ventura não conseguir em hipótese nenhuma, pedir ajuda (para a escola ou para sua agência). Talvez seja mais trabalhoso, mas com certeza será muuuuito mais gratificante!

“Uma agência me ofereceu garantia de emprego”
Cuidado com agências que oferecem promessas de trabalho no exterior. Isso é muito comum na Irlanda ou na Austrália, destinos onde é grande o número de alunos que decidem permanecer no país por mais tempo, estendendo o visto e a estadia. O maior objetivo dessas agências é renovar o curso dos estudantes! As agências se aproveitam da insegurança dos estudantes para oferecer serviços no exterior. Não pague mais caro em uma agência com medo de não conseguir se virar. Abrir conta em banco, aplicar para o GNIB ou para o TFN são coisas que você consegue fazer sozinho, e se não conseguir terá suporte da escola. As escolas possuem um balcão de suporte ao aluno com atendentes que lhe ajudarão com o que for preciso.
Escolha uma boa escola para evitar problemas gerais, mas caso você tenha qualquer problema com a escola, entre contato com a central de sua agência, para que aí, sim, eles intercedam por você!

Caso você tenha dúvidas ou queira conversar mais sobre as opções de programas de Estudo e Trabalho no exterior, entre em contato com um de nossos consultores!
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